terça-feira, 28 de agosto de 2018

Após Iraque ser devastado pelo Estado Islâmico, cristãos voltam e perdoam terroristas



* * * Extraído do Portal Cpadnesws * * *

Mesmo perdendo familiares, casas e igrejas, os cristãos estão prontos para perdoar e seguir em frente.
Fonte: Guia-me / com informações CBN News | 24/08/2018 - 13:45


Há quatro anos, mais de 140 mil cristãos enfrentavam um êxodo em massa enquanto militantes do grupo terrorista Estado Islâmico invadiam as planícies de Nínive, no Iraque. Milhares de casas, igrejas e até mesmo locais sagrados como o túmulo de Jonas foram destruídos.
Por mais de 2000 anos, Nínive foi a pátria histórica dos cristãos caldeus, siríacos e assírios. Tudo o que foi construído em milênios foi vandalizado em poucos dias. “Quando o EI varreu o norte do Iraque, eles dizimaram a população cristã. Eles deram às pessoas a opção de se converter, morrer ou em alguns casos fugir”, disse Andrew Walther, da organização Cavaleiros de Colombo, à CBN News.
Nos dois anos seguintes, o grupo terrorista destruiu mais de 13 mil casas, 263 propriedades das igrejas e 140 edifícios públicos. “O objetivo do EI também era explodir monumentos, igrejas ou coisas que indicassem uma crença religiosa que estavam em desacordo com o Estado Islâmico”, acrescentou Walther.
Embora o Estado Islâmico tenha perdido espaço na região, as cicatrizes do terrorismo ainda estão nas cidades e aldeias de Nínive. Algumas cidades ainda zonas de guerra onde a população original não pode voltar e outras ainda têm minas terrestres que oferecem riscos.



Refugiados cristãos fugindo do Iraque após domínio do Estado Islâmico, em 2014. (Foto: Stivan Shany)

Apesar dos grandes desafios, os cristãos iraquianos estão voltando aos poucos para suas comunidades com a ajuda de grupos de ajuda humanitária. Os Cavaleiros de Colombo investiram cerca de US$ 2 milhões para levar centenas de famílias de volta e reconstruir seus lares.
“A igreja é a única organização que trabalha com os cristãos do Iraque e outras minorias para recuperar suas casas”, disse o padre Salar Kajo, que trabalha com o Comitê de Reconstrução de Nínive (NRC, na sigla em inglês). “Se essas famílias não voltarem para suas casas, o cristianismo desaparecerá do Iraque.”
A NRC estima que cerca de 8.815 famílias cristãs iraquianas retornaram às planícies de Nínive desde que o Estado Islâmico foi derrotado, mas a segurança ainda é um item preocupante. A ONU estima que entre 20 mil e 30 mil combatentes do EI ainda estão operando no Iraque e na Síria.
Segundo especialistas, o grupo terrorista está posicionado para capacitar seu califado e ressurgir. “O EI tem mais capacidade do que a Al-Qaeda no Iraque entre 2006 e 2007, quando operava como o Estado Islâmico do Iraque”, disse o porta-voz do Pentágono, Sean Robertson. “O EI continua sendo uma ameaça”.


Um homem caldeu trabalhando na reconstrução com um jovem vizinho em Karemlash, no Iraque. (Foto: Martyn Aim)

Força do perdão
Embora os extremistas do EI tenham tido a intenção de exterminar os cristãos das planícies de Nínive, aqueles que estão voltando para casa estão prontos para perdoar e seguir em frente.
“Algo que os cristãos de lá me dizem sempre é que o perdão é um grande elemento [do retorno]”, disse Walther. “A ideia de que a comunidade cristã pode perdoar é uma espécie de fermento como resultado disso, é algo que eles levam muito a sério”.
Esse mesmo sentimento é ecoado pelo padre Salar Kajo: “Em nome de Jesus Cristo tudo é possível. O povo sofreu muito durante três anos como refugiado no Curdistão iraquiano, enfrentou muitas dificuldades. Mas eles têm uma fé que lhes permitiu superar tudo”, destacou. “Essa fé também possibilita que eles realmente vivam esse perdão”.

Tags: Cpadnews, Cristianismo, Evangelho, Igreja, Jesus Cristo, Perdão, Salvação

sábado, 25 de agosto de 2018

Missionário evangeliza terrorista que atirou em sua filha: `Deus nos capacitou a amar´



* * * Extraído do Portal Cpadnews * * *

Terrorista acabou sendo preso após o tiroteio, mas foi perdoado pelas próprias vítimas em um encontro na prisão
Fonte: Guia-me / com informações CBN News | 24/08/2018 - 16:15

Junto com sua esposa e filha, Ray deixou sua cidade para se juntar ao trabalho humanitário da Visão Mundial na Mauritânia, uma república islâmica na costa oeste da África.
“Eu sabia que havia alguns extremistas no país que não estavam satisfeitos com nossa presença. Pedras eram jogadas em nossos carros. O governo colocou guardas em nossa casa, escritório e na escola da minha filha. Foi um tempo muito tenso”, disse Ray à CBN News.
Quando as tensões diminuíram, Ray decidiu levar sua filha, Hannah, para uma praia próxima e foi abordado por um homem árabe. “Ele me perguntou se eu era americano. Eu disse sim. E então ele agradeceu, deu uns três passos, se virou e me chamou”, relata. “Quando me levantei, ele tinha uma pistola apontada para o meu peito. E, claro, como pai, todos os meus pensamentos eram ‘como eu protejo a Hannah?’”
Quando Ray se mexeu para entrar no veículo, o homem puxou o gatilho, mas a arma falhou. “Ele bateu duas vezes na arma e mirou novamente. Mas com os gritos da Hannah, ele tirou a mira de mim e apontou para ela”, relata.
Hannah lembra: “Meu pai se jogou contra a janela para bloquear a visão do homem sobre mim. E quando ele fez isso, a bala disparou”. Ray acrescenta: “A bala passou pelo meu braço direito. O vidro estourou em todos os lugares, entrou em nossos olhos e na nossa pele”.
Ray conseguiu deixar o local com sua filha em segurança, mas algo estava errado. “Senti falta de ar, como se alguém tivesse me dado um soco”, Hannah recorda. “A bala que passou pelo meu braço atingiu o peito dela. Então meu mundo desmoronou”, Ray lembra.
Teste de fé
Mesmo vendo a situação de sua filha, Ray foi tomado pela certeza de que ela não morreria. Ele correu para a clínica mais próxima e pediu para sua garotinha ter fé. “Ele me pediu: ‘Preciso que você ore’. Eu disse: ‘Tudo bem papai, eu posso fazer isso’. Eu apenas clamei o nome de Jesus”, Hannah afirma.
No momento do desespero, Ray lembra que discutiu com Deus em suas orações: “Senhor, não deveria ser assim”. No entanto, a bala que acertou Hannah não atingiu seus pulmões ou coração, mas deslizou sobre a caixa toráxica e saiu pela axila.
“Eu me lembro de levantar as minhas mãos com lágrimas, dizendo ‘Senhor, obrigado. Suas promessas são verdadeiras e fiéis’. E me lembro de um amigo muçulmano olhando para mim, dizendo: ‘Sim, seu Jesus é fiel’”, conta Ray.
Ato de perdão
Poucos dias após o tiroteio, as autoridades prenderam o atirador, Ali Ould Sidi. Seis meses depois da prisão, a família conseguiu ter 5 minutos para uma visita em uma detenção na Mauritânia.
“Ver ele me deu um alívio, porque eu vi que ele também era humano. Ele não era um monstro, ele era apenas um homem. Ele parecia muito triste”, disse Hannah, que aproveitou o encontro para perguntá-lo por que atirou em seu pai.
“Ele parou por um tempo e disse ‘perdi a cabeça’. Eu disse: ‘Ali, não tenho nenhuma mágoa no coração por você e perdoo você. Ele congelou por alguns segundos. Quando ele olhou para cima, todos nós pudemos ver que ele tinha lágrimas nos olhos. Eu vi o quão frágil ele era”, recorda Hannah.
Helene, mãe de Hannah, reconhece que não foi um momento fácil. “Eu estava tremendo. Eu também ouvia Deus me guiando para me aproximar desse homem. Comecei a explicar que talvez Deus estivesse pensando nele quando protegeu Ray e Hannah, porque Ele tinha desejos e planos para sua vida”, ela conta.
Nova surpresa
No dia seguinte, a família recebeu uma carta manuscrita de Ali.  “Não consigo encontrar as palavras para descrever nosso encontro. Embora eu ainda sinta remorso pelo mal que causei a você, as palavras não podem expressar a profundidade da minha alegria em te ver com sua filha. Muitas vezes ouvi falar da caridade, da bondade e do amor dos cristãos. Quando você veio me ver, eu vi e experimentei isso”, dizia a carta.  
De acordo com a lei da Sharia, o perdão público da família ajudou a diminuir a sentença de Ali, que foi libertado após um ano de prisão. Eles nunca mais o viram, mas essa experiência apenas fortaleceu sua fé.
“Deus nos dá essa capacidade de perdoar e amar que não é natural. Como seres humanos naturais, não podemos”, disse Hannah. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho. Deus amou tanto os muçulmanos… que Ele deu o seu Filho”, completa Ray.

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sábado, 18 de agosto de 2018

Muçulmana se entrega a Jesus após encontrar igreja que viu em sonho



* * * Extraído do Portal CpadNews * * *

Lutando contra a depressão, a muçulmana decidiu clamar a Deus e acabou tendo suas orações respondida
Fonte: Guiame/ Com informações do God Reports | 16/08/2018 - 17:10


À beira de um colapso nervoso, Fátima* clamou a Deus para se revelar a ela. Crescer em um lar muçulmano rígido levou-a ao ponto de extrema depressão e ansiedade. Mas o que aconteceu naquela noite a lançou em uma jornada em direção a uma nova vida em Cristo.
"Comecei a chorar e disse a Deus: 'Se você realmente existe, se você é o único que está na Bíblia ou aquele que está no Alcorão, mostre-me o caminho'. Deus ouviu aquela oração e Ele me respondeu. Adormeci e sonhei que estava em uma igreja que nunca tinha visto antes", explicou Fátima.
No dia seguinte, ela estava determinada a encontrar aquela igreja que havia visto em seu sonho. Depois de perguntar, ela ficou impressionada quando conseguiu encontrar o templo exatamente com as mesmas características.
“Foi exatamente como eu vi no meu sonho. Então, eu entrei naquela igreja e sentei. Eu não sabia orar como uma cristã, então abri o Antigo Testamento e simplesmente comecei a ler. Eu senti uma ligeira mudança em mim, mas não era a mudança que eu precisava", acrescentou ela.
Quando sua família descobriu uma foto que ela havia tirado dentro da igreja, eles começaram a ameaçá-la de morte, e ela concluiu que sua única opção era sair de casa.
"Fiquei apavorada quando minha família me disse: 'Temos permissão de matar uma traidora'. Mas o Senhor abriu a porta para eu ficar em uma casa, onde eu poderia permanecer em segurança", contou.
Então foi nessa casa que a vida de Fátima acabou sendo realmente transformada.
"Um dia eu estava assistindo a TV e vi o Dr. [pastor] Michael Youssef pregando. Um número de telefone apareceu na tela e eu liguei para ele. Um irmão atendeu meu telefonema", disse Fátima. "Eu contei a ele sobre a minha situação e ele me disse para encontrá-lo. Nós nos conhecemos na igreja. Ele me entregou um livro chamado 'Encontrando a Alegria que Você Sempre Quis', do Dr. Michael Youssef. Este livro foi um ponto de mudança para mim".
"O irmão Noor orou comigo e então ele me perguntou: 'Você vai entregar sua vida a Jesus Cristo?' E eu disse: 'sim'. Eu realmente senti a presença do Senhor dentro de mim naquele momento", acrescentou ela.
Fatima entregou sua vida a Jesus Cristo, confessando-O como seu Senhor e Salvador. "Toda vez que me sentia triste ou tinha um problema, recebia uma mensagem do Ministério 'Leading the Way', me dizendo: 'Não trate o mal com o mal, trate o mal com o bem'. Agradeço ao ministério por me ajudar. Eles são a razão pela qual muitas pessoas conhecem a Cristo", afirmou.
Se antes Fátima era uma mulher temia a morte, agora ela abraçava a eternidade com Jesus. “Eu costumava ter muito medo da morte, mas agora desejo isso. Eu já tenho certeza da minha viagem com o Senhor Jesus, porque agora sei que já ganhei a vida eterna", finalizou.
*Por motivos de segurança, o nome usado é fictício e o local onde ocorreu a história não foi especificado.

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