sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

5 mitos sobre a 'Bíblia manipulada'

* * * Extraído do Portal UOL * * *

POR RLOPES
26/02/15  17:36



É impressionante a quantidade de lendas urbanas, preconceito e desinformação que grassa por aí quando o assunto é a maneira como a Bíblia foi escrita, editada e transformada num cânone, ou seja, num conjunto (mais ou menos) fechado de livros adotado por muitas religiões como algo dotado de autoridade religiosa. Mas nada tema, mui gentil leitor — este post abordará (e desmontará) cinco grandes mitos sobre o tema e, espero, trará alguma luz ao debate. Vamos a eles?
Mito 1: a Bíblia que temos hoje foi “inventada” no Concílio de Niceia
Nananinão, dileto leitor. O Primeiro Concílio de Niceia, realizado no ano 325 d.C. na cidade romana de mesmo nome (localizada na atual Turquia), foi uma grande reunião de bispos (cerca de 300) convocada pelo imperador Constantino. Seu principal tema foi a cristologia, ou seja, debates sobre a exata natureza de Jesus Cristo e sua relação com Deus Pai. O concílio deu o passo decisivo para definir que Jesus compartilhava da mesma natureza de Deus e existia desde o princípio dos tempos, não tendo sido “criado” em qualquer sentido ordinário. A agenda do concílio incluía várias questões menores, como a data correta da celebração da Páscoa cristã. Mas em NENHUM momento incluiu discussões sobre os livros que deveriam ou não ser incluídos na Bíblia. Repito: esse tema simplesmente NÃO foi debatido em Niceia.
Mito puro, portanto.
Mas, se é mito, quando diabos o cânone foi fixado, afinal? Bem, depende. De maneira geral, pode-se dizer que, no fim do século 4º d.C., uns 50 anos depois de Niceia, a maioria das igrejas cristãs aceitava mais ou menos os textos ainda aceitos hoje. Mas alguma variação continuou ocorrendo, e nenhum grande pronunciamento oficial e definitivo aconteceu ao longo do milênio seguinte. No Ocidente, foi só no século 16 que católicos e protestantes cristalizaram seus cânones ligeiramente diferentes, com alguns livros a mais ou a menos no Antigo Testamento, como veremos a seguir.
Mito 2: ao longo dos séculos, a Bíblia foi constantemente manipulada e alterada. Não fazemos a menor ideia de quais eram os textos originais
Esse mito é mais complicado porque contém alguns elementos de verdade. Vamos examinar a questão, pensando primeiro no cânone judaico (o nosso Antigo Testamento) e depois no cânone cristão.
Primeiro, o fato é que a tradição de manuscritos do Antigo Testamento é muito antiga e bastante bem documentada. Os famosos Manuscritos do Mar Morto, achados na Cisjordânia nos anos 1940 e 1950, remontam até o século 2º a.C., em alguns casos, e vão até o século 1º da Era Cristã, ou seja, têm cerca de 2.000 anos de idade. A maior parte desses manuscritos corresponde a trechos de quase todos os livros da Bíblia hebraica, ou Tanakh, como também é conhecida — só não há na coleção trechos do livro de Ester.





Tem variação quando comparamos os textos bíblicos dos Manuscritos do Mar Morto com os textos hebraicos preservados pela comunidade judaica, os chamados textos massoréticos, que datam do século 9º d.C.? Tem variação sim, e considerável – trechinhos a mais ou a menos, trocas de letras, confusões de significado etc. Isso é especialmente verdade em textos de natureza poética, que possuem vocabulário mais complexo e de difícil interpretação. Mas há relativamente pouca coisa que tenha algum significado teológico ou histórico muito importante nessa variação. Algumas versões dos Salmos dos Manuscritos do Mar Morto, por exemplo, parecem dar a entender a existência de outros deuses além do Deus bíblico, Yahweh (nome geralmente traduzido como “o Senhor”). Mas essa inferência também pode ser feita com base nos manuscritos mais conhecidos da Bíblia, por exemplo. Não é nada propriamente bombástico.
Já falamos dos textos do mar Morto e dos massoréticos, ambos em hebraico, que parecem concordar em muita coisa, ainda que não em tudo. Há ainda duas outras tradições importantes de textos do Antigo Testamento. A mais “estranha”, do nosso ponto de vista, é a dos samaritanos, o grupo de adoradores do Deus bíblico que vive ao norte de Jerusalém e era considerado herético pelos judeus. Os samaritanos possuem sua própria Torá, ou seja, o conjunto dos cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). De novo, no geral, os textos batem, embora a Torá samaritana “puxe a brasa para a sardinha” de seus copistas, dizendo por exemplo que o local correto de adoração a Deus é o monte Gerizim, na atual Cisjordânia, e não Jerusalém, como defendem os judeus. Mas não passa muito disso — não é que a Torá deles diga “chutai a canela do seu pai e da sua mãe” em vez de “honrai pai e mãe”. Mais uma vez, trata-se de uma versão em hebraico.
Finalmente, há ainda a antiga tradução da Bíblia hebraica para o grego, a chamada Septuaginta, ou versão dos Setenta (assim chamada porque teria sido feita por setenta sábios judeus que viviam no Egito por volta do ano 200 a.C., segundo a tradição). De novo: há variantes significativas entre o texto da Septuaginta e os textos em hebraico? Tem bastante, de fato, o que indica que provavelmente os tradutores usaram um texto-base diferente da versão massorética. Mas, outra vez, é preciso ressaltar que essas diferenças não costumam ser radicais do ponto de vista semântico e teológico. Um dos problemas importantes da Septuaginta talvez seja a passagem na qual a palavra hebraica “almah”, que designa uma jovem do sexo feminino que ainda não teve filhos, foi traduzida como “parthenos”, que normalmente (mas nem sempre) significa “virgem” em grego. Foi essa passagem, do livro do profeta Isaías, que serviu de base para a ideia de que a concepção virginal de Maria nos Evangelhos cumpre a profecia de Isaías.



Esse detalhe é teologicamente importante, sem dúvida, mas é um dos poucos exemplos de diferenças de peso. Resumindo: no caso do Antigo Testamento, apesar das muitas variantes, estamos falando de uma tradição de manuscritos que manteve considerável estabilidade ao longo de muitos séculos. Não há sinal de nenhuma conspiração para manipular em larga escala o conteúdo desses textos. No geral, os antigos judeus (e samaritanos) parecem ter respeitado o conteúdo tradicional de tais textos.
E no caso do Novo Testamento? Bem, os mais antigos fragmentos em grego desses livros que chegaram até nós são do começo do século 2º d.C. — cerca de um século, portanto, depois da morte de Jesus. Mas textos maiores só aparecem no século 3º d.C. O consenso entre os historiadores, no entanto, é que a maior parte do Novo Testamento foi escrita bem antes, entre 65 d.C. e 100 d.C. Mais uma vez, existem variantes? Sim, centenas de milhares, mas a grande maioria delas não tem grande significado. Num post anterior já falei de uma das mais importantes, a do “final alternativo” do Evangelho de Marcos. Outros trechos que podem ter sido alterados por causa de disputas teológicas envolvem interpretações adocionistas, ou seja, a ideia de que Jesus teria sido apenas adotado por Deus, e não seria seu Filho desde sempre. No geral, porém, vale o mesmo que dizemos sobre o Antigo Testamento: quando comparamos todos os manuscritos que chegaram até nós, não há sinais de manipulações de larga escala dos textos.
O importante aqui, eu acho, é pensar no contexto e na maneira como funcionavam as tradições religiosas na Antiguidade. Os textos que acabaram compondo o cânone da Bíblia já circulavam e eram venerados havia séculos quando o cristianismo se consolidou. Eram lidos, comentados, estudados e muito bem conhecidos. Alterá-los totalmente provocaria muitas brigas e não serviria a grandes propósitos. O mais lógico era aceitá-los mais ou menos como eram e investir em interpretações que casassem bem com a teologia cristã nascente.
Mito 3: os Manuscritos do Mar Morto contêm evangelhos apócrifos que revelam verdades chocantes sobre Jesus
Esse mito é fácil de derrubar, em contraposição ao anterior. Não há NENHUM texto cristão em meio a esses manuscritos, gente. A única relevância deles para o estudo do Jesus histórico é o fato de que eles nos ajudam a entender como era o judaísmo na época em que Cristo viveu. Fora isso, nada.


Mito 4: os evangelhos apócrifos são uma fonte mais confiável sobre a figura histórica de Jesus do que os que foram incluídos na Bíblia.
Outro mito que vai ao chão com relativa facilidade. Hoje, quase todos os historiadores concordam que é preciso ler com muito cuidado os Evangelhos canônicos — Mateus, Marcos, Lucas e João — se a ideia é buscar informações historicamente confiáveis, porque o interesse dos evangelistas era fazer teologia, e não história no sentido moderno. Mas, e esse é um grande mas, a maioria dos historiadores também concorda que, se esses textos têm problemas do ponto de vista histórico, os evangelhos apócrifos, ou seja, não incluídos na Bíblia, são ainda mais problemáticos, em geral.
Isso porque tais textos foram, em geral, escritos bem depois dos Evangelhos canônicos e estão cheios de material lendário e especulações teológicas ainda mais ousadas do que os textos presentes na Bíblia. São quase “fan-fic” — aqueles textos escritos por fãs de um livro ou de um filme usando personagens criados por outra pessoa em suas próprias histórias.
Há uma possível exceção importante nesse caso, porém. Trata-se do Evangelho de Tomé, encontrado no Egito e feito quase que só de frases impactantes de Jesus, ou de parábolas contadas por ele. Alguns estudiosos importantes acreditam que Tomé preserva algumas versões das falas de Jesus que se aproximam mais do que ele teria realmente falado em vida. Mas muita gente discorda deles.
Mito 5: as Bíblias católicas e ortodoxas incluem textos apócrifos que não fazem parte do cânone “correto” do Antigo Testamento 
Esse é outro mito com nuances, como o mito 2. De fato, o que a Bíblia das igrejas protestantes inclui em seu Antigo Testamento é um conjunto de livros exclusivamente traduzidos do hebraico para as línguas modernas. São os mesmos livros incluídos pelos judeus atuais em seu Tanakh desde mais ou menos o ano 100 d.C. As Bíblias católicas e ortodoxas incluem ainda outros livros, como Judite, Sabedoria e Eclesiástico, que foram traduzidos do grego e a respeito dos quais se acreditava que tinham sido escritos originalmente em grego e/ou nunca teriam feito parte do cânone de qualquer grupo judaico.
Acontece, porém, que na época de Jesus o cânone judaico ainda estava “semiaberto”, e ao menos alguns grupos de judeus parecem, sim, ter considerado que tais livros eram canônicos. Trechos do Eclesiástico, por exemplo, foram achados entre os Manuscritos do Mar Morto, e em hebraico. A mesma coisa vale para o livro de Tobias – trechos em hebraico e aramaico também constam da “coleção” do mar Morto.
Isso significa que esses livros “devem” fazer parte do cânone? Depende. É claro que, no fundo, essa é uma discussão cultural e teológica. Mas o que claramente não funciona muito é dizer que o judaísmo nunca aceitou esses livros como parte das Escrituras — em alguns casos, essa informação parece não proceder.
Ah, e pros leitores que às vezes pedem minhas fontes, alguns livros ótimos para entender melhor os temas a seguir:
– Série “Um Judeu Marginal”, de John P. Meier, editora Imago;
– “The New Testament: A Historical Introduction to the Early Christian Writings”, de Bart D. Ehrman, Oxford University Press;
– “Uma História Cultural de Israel”, de Júlio Paulo Tavares Zabatiero, editora Paulus.
E dois excelentes cursos gratuitos online.
Sobre Antigo Testamento:
http://oyc.yale.edu/religious-studies/rlst-145
E sobre Novo Testamento:
http://oyc.yale.edu/religious-studies/rlst-152
Ambas da Universidade Yale, nos EUA.


Tags: Apócrifo, Antigo Testamento, Bíblia, História, Israel, Judeu, Novo Testamento, UOL

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Morre David Miranda, fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor



* * * Extraído do Portal G1 * * *


Missionário tinha 79 anos; igreja foi fundada em 1962.
Deus é Amor tem mais de 11 mil igrejas espalhadas pelo Brasil.

O missionário David Martins Miranda, fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor, morreu aos 79 anos na noite deste sábado (21), de infarto, informou a igreja em nota. David Miranda era casado com Ereni Miranda e pai de quatro filhos, David, Débora, Leia e Daniel.

O culto fúnebre começou às 8h deste domingo, no Templo da Glória de Deus, localizado na Avenida do Estado, nº 4568. O templo tem capacidade para mais de 60 mil pessoas.

O missionário fundou a igreja em 1962. Hoje, a Deus é Amor tem mais de 11 mil igrejas espalhadas pelo Brasil e mais em 136 países.

No Facebook, Débora Miranda, filha de David e diretora da igreja, lamentou a morte do pai: "Um homem guerreiro..lutador...é recolhido ao paraíso de Deus!! Descansa no Senhor...o Missionario David Miranda!! Meu paizinho ...te amarei pra sempre!!!".

Tags: David Miranda, Deus é Amor, Igreja

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Colapso no Iêmen causa incertezas no Oriente Médio e afeta cristãos



Situação, mesmo sendo difícil, impulsiona a pregação do Evangelho
Fonte: Guia-me | 14/02/2015 - 12:00

O colapso do governo iemenista, junto com a morte do rei da Arábia Saudita, criaram um problema que não é apenas político social ou dos militante islâmicos. O colapso atinge os cristãos sauditas e cria ainda mais incertezas no Oriente Médio.
O governo do Iêmen foi derrubado pelo partido xiita que tem laços com o Irã e esse talvez seja o maior agravante da crise. sso se estende a influência do Irã na região para as capitais de quatro países: Iêmen, Iraque, Síria e Líbano.
Abdullah, rei da Arábia Saudita, agia como um advogado entre o Oriente, em questões que envolviam o Ocidente. Agora, com sua morte, fica a dúvida sobre o futuro dessa aliança.
Estes dois eventos, juntamente com o surgimento do Estado Islâmico, que é sunita, criaram uma confusão para a política externa ocidental na região.
"Com a instabilidade no governo, ele só parece sempre ir de mal a pior. Mesmo que os americanos mantenham a relação, e o presidente frisar a estabilidade do Iêmen, todas essas mudanças repentinas trazem desconforto ao mundo. É claro que, para os cristãos, este está sendo o pior momento e o pior lugar para estar", diz o especialista em Oriente Médio, Tom Doyle.
Tanto os radicais sunitas do Estado islâmico na Síria e no Iraque, como os radicais xiitas, ambos representam tensão para os cristãos na região. "Os dois grupos sem empenham em instaurar a supremacia islâmica e erradicar o cristianismo – e sucessivamente os cristãos – do Oriente Médio”, exlica Doyle.
Mas os muçulmanos também estão com medo. Doyle conta sobre uma muçulmana que conheceu e que orava perguntando: 'Deus, onde estás?', até que mudou a oração. "Deus, quem é você? Talvez eu esteja orando ao Deus errado, porque para esse Deus a quem eu me dirijo parece muito ocupado e não se importa comigo”, clamava. Depois disso ela teve um sonho e conheceu ao Deus verdadeiro.
As incertezas que afetam aos cristãos da região são um impulso para a propagação do evangelho. "Nós entregamos as nossas vidas anos atrás e sabemos que vamos morrer, sabemos que morreremos pregando o Evangelho. É apenas uma questão de tempo", dizem eles.

Tags: Cristianismo, Deus, Evangelho, Islamismo,  Perseguição

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

`Prepare-se para o céu agora´, diz sobrevivente do ataque a Igreja de Mombasa



* * * Extraído do Portal CPADNEWS * * *
Quênia é o 19º na Classificação a Perseguição Religiosa
Fonte: Portas Abertas | 13/02/2015 - 08:20

Era sobre isso que pregava o líder de uma igreja em Mombasa, Phillip Musasa, dez minutos antes da igreja ser atacada. Sobreviventes do ataque relataram que Phillip falava sobre a consciência de ser chamado aos céus a qualquer momento, e depois disso foi alvejado e morto, durante o ataque.
Assistindo à reunião, bem na frente, Denis Nicholas, 39 anos, milagrosamente sobreviveu ao ataque e viveu na pele as palavras de Phillips. “Precisamos conhecer e manter as prioridades corretas, porque como dizia Philip ao ser morto, Cristo pode nos chamar a qualquer momento", declarou ele a abrir as portas de sua casa em Likoni, Mombasa.
No domingo, 23 de março de 2014, supostos atiradores do grupo extremista al-Shabaab entraram durante uma reunião de uma igreja cristã, alvejando a congregação. O pastor Phillip estava foi um entre os sete cristãos mortos e Denis, junto com muitos outros, gravemente feridos.  Sobrevivendo múltiplos ferimentos de bala, Denis e sua esposa Ruth recontam sua história extraordinária.
“Eu ouvi um barulho e achei que fosse um pneu estourando, mas no momento seguinte, vi o Philip caindo. Antes que me desse conta do que estava acontecendo, eu senti algo como se tivesse levado um soco, como um pulo de minha cadeira, eu fui jogado ao chão. Tentei me levantar, mas senti algo muito forte me bater de novo. Não entendia o que estava acontecendo e tentando levantar novemente, recebi o terceiro tiro. Só então percebi que eram balas. Eu estava perdendo as forças e podia sentir a vida drenando de mim e estava determinado a perdoar o atirador. Lembro-me de ter sussurrado: ‘Senhor, eu os perdoo, eu os perdoo, por favor, perdoe-os também’. Em seguida, perdi a consciência.
Ruth, que havia se refugiado embaixo de um assento quando começou o tiroteio, viu tudo de onde estava e ficou o tempo todo ao lado de Denis. Os médicos deram Denis como morto, pois estavam mais preocupados em tentar salvar outros que ainda tinham chance de vida.  Mas logo depois, um médico viu que ele ainda estava vivo, e trabalhou para salvá-lo. Durante os exames, descobriram que uma bala ficara alojada mílímetros de seu coração, outra estava há uma polegada de seu pulmão e a terceira, por pouco, não atingira sua coluna. “Foi um milagre!”, celebrou Ruth. 
Durante a cirurgia de remoção das balas, ele novamente foi dado como morto. A caminho do necrotério, os médicos o ouviram espirar e voltaram para o quarto com ele. “Mas o que me abençoou foi que no hospital eu pude falar do amor de Jesus para um jovem e levá-lo a uma decisão de fé. Ele havia sido esfaqueado no estômago e foi internado na mesma ala. A ferida abria-se e os médicos não tinham certeza de que ele iria sobreviver. Ele também perdeu a esperança e começou a chorar. Eu empurrei minha cadeira de rodas para o lado de sua cama e falei com ele a respeito de Cristo. Nós fizemos isso novamente no dia seguinte, e no terceiro dia ele aceitou a Cristo como seu Salvador. Milagrosamente, a ferida começou fechar e ele recebeu alta um dia depois que eu. Se eu fui baleado apenas pela oportunidade de falar de Cristo a ele, então valeu a pena”, conclui Denis.
Para Denis, o que ficou de importante nesse episódio doloroso e assustador, foi a importância do perdão e de armazenar nossos tesouros no céu. "Perdoe. Não podemos perder o céu para nada, para ninguém. Perdoe”, repete. “As coisas materiais não têm valor eterno, mesmo que precisemos de dinheiro para viver neste mundo ... Viva pronto!”, afirma.
Pedidos de oração
- Agradeça a Deus por milagrosamente ter poupando a vida de Denis.
- Agradeça a oportunidade de Denis poder levar o jovem no hospital a Cristo.
- Louvado seja Deus por Ruth, que continua a abençoando Denis com seu amor e sendo modelo de Cristo no cuidade de si mesma e de seus filhos.
- Ore para que o Senhor pela provisão e recuperação econômica da família.
- Ore para que Deus abençoe os filhos do casal, Gérson e Debora. Que eles possam crescer tementes a Deus.

Tags: Céu, Igreja