sexta-feira, 15 de março de 2019

Discurso de ódio causa clima de insegurança na Igreja na Turquia



* * * Extraído do Portal Cpadnews * * *

Mídia local e nacional incita o ódio contra a pequena comunidade cristã do país, ligando-a ao caso Andrew Brunson
Fonte: Portas Abertas | 07/03/2019 - 15:40

O caso do pastor americano Andrew Brunson, que ficou preso por dois anos na Turquia, desencadeou um aumento no discurso de ódio contra a pequena comunidade cristã do país. Líderes cristãos da Turquia afirmam que há um “clima de insegurança” nos indivíduos e nas igrejas. De acordo com o relatório anual de direitos humanos de 2018 da Associação Turca de Igrejas Protestantes, o número de ataques que incitavam o ódio aos cristãos “simplesmente por causa da sua crença” nos meios de comunicação locais e nacionais do país aumentaram durante a prisão de Brunson.
O relatório disse que as 150 igrejas protestantes do país acompanharam de perto o caso do pastor Brunson e foram incomodadas com a prática comum da mídia de associar igrejas e cristãos com organizações terroristas, sem dar nenhuma prova ou evidência. Pelo contrário, acusações de falsas testemunhas contra Brunson foram tomadas como verdadeiras. Publicações locais e nacionais se recusam a conceder a igrejas e indivíduos caluniados seu direito constitucional de resposta.
Embora o governo tenha promulgado uma Lei de Proteção de Dados Pessoais, durante o caso de Brunson, a mídia turca publicou nomes, detalhes pessoais, fotos e atividades específicas da igreja em um contexto negativo, afirmou o relatório. O membro de uma igreja cristã foi acusado por um jornal de circulação nacional de apoiar uma organização terrorista após ter visitado uma igreja na cidade de Van. Ele teve seu nome e o nome de sua empresa publicados abertamente, o que levou a uma perda de contratos da empresa.
Cristãos não têm seus direitos preservados
Cristãos das cidades de Diyarbakir, Mardin, Izmir e Manisa tentaram uma ação judicial contra a “propaganda traiçoeira”, ligada ao caso do pastor Brunson, contra suas igrejas e líderes, diz o relatório. Mas as autoridades ou se recusaram a investigar ou não puniram os acusados. O relatório também reiterou os vários casos de problemas não resolvidos que a igreja protestante turca enfrentou na última década. Como por exemplo, a dificuldade de estabelecer lugares de culto e restrições legais para a realização de seminários ou outros tipos de educação religiosa formal para crenças não muçulmanas. Eles apontaram também a ausência de um caminho legal para a obtenção de uma identidade como congregação religiosa.
O governo não convida a comunidade cristã ou seus representantes para encontros de grupos religiosos que organiza. Além disso, o governo não reconheceu, ainda, a Associação de Igrejas Protestantes, formada em 2009. Outro fator apontado pelo relatório é que membros estrangeiros de igrejas cristãs residentes em Istambul, Izmir, Mersin e outras cidades foram deportados ou tiveram a reentrada no país negada em 2018, enquanto outros receberam notificação para deixar o país em dez dias, após terem renovação do visto negada.
Das 150 igrejas protestantes existentes no país (mais concentradas em Istambul, Ankara e Izmir), apenas dez têm um prédio oficial – a maioria deles prédios históricos. Há cerca de 25 igrejas domésticas que não são legalmente reconhecidas. A nota positiva é que em 2018 uma igreja teve aprovação para formar uma fundação religiosa e outra está no processo, esperando aprovação.

Tags: Cpadnews, Cristãos, Evangelho, Fim dos Tempos, Igreja, Jesus Cristo, Missões, Perseguição

terça-feira, 12 de março de 2019

Coreia do Norte pede ajuda alimentícia à ONU




* * * Extraído do Portal Cpadnews * * *

Pedido veio pouco antes da cúpula do presidente Kim Jong-un com Donald Trump, no Vietnã
Fonte: Portas Abertas | 07/03/2019 - 16:00

Enquanto os presidentes da Coreia do Norte e dos Estados Unidos se encontraram pela segunda vez semana passada, no Vietnã, para tratar sobre o desarmamento nuclear, a população da Coreia do Norte continua a passar por abusos de direitos humanos e aumento na escassez de alimento. Mas assim como no primeiro encontro entre os dois líderes, as condições que fazem com que a Coreia do Norte seja o pior país do mundo para os cristãos não está na pauta de discussões.
Um relatório do Ministério da Unificação de Seul diz que em 2018, 1.137 norte-coreanos chegaram à Coreia do Sul, quase o mesmo número que em 2017. O relatório não inclui o número de pessoas que tentaram fugir, mas não conseguiram chegar ao destino final. No entanto, revela que um número crescente de fugitivos é do sexo feminino.
Ano passado, 85% dos que fugiram eram mulheres. O analista da Portas Abertas, Thomas Muller diz que “isso reflete que geralmente as mulheres têm mais liberdade de movimento, pois não têm que comparecer todos os dias a um dado local de trabalho”. Ele afirma que “mais preocupantes para o regime são as deserções de figuras importantes dos últimos meses, como um soldado que cruzou a fronteira fortemente militarizada com a Coreia do Norte e a ainda não confirmada deserção do embaixador em exercício para a Itália, junto com sua família”.
Rações diárias podem ser cortadas
Na semana anterior à segunda cúpula entre os presidentes norte-coreano e americano, a Coreia do Norte apelou por ajuda alimentícia à Organização das Nações Unidas (ONU). O jornal The Guardian informou que o pedido dizia que “secas e inundações levaram a uma pobre colheita, piorando o impacto das sanções da ONU”. O país enfrenta sanções desde 2006, pois a comunidade internacional tem tentado impedir Pyongyang de desenvolver ainda mais seu arsenal de armas nucleares.
Em um memorando não datado, o regime disse que era necessária uma resposta urgente, senão teria que cortar as rações diárias a partir de janeiro. A Coreia do Norte tem tentado achar meio de sobreviver às sanções. E faz isso em grande parte se infiltrando em igrejas chinesas e sul-coreanas na China, como informou o site de notícias com sede na Coreia do Sul, Daily NK. “Para os agentes norte-coreanos, o melhor lugar para obter informações sobre a Coreia do Sul ou começar um negócio com sul-coreanos são igrejas frequentadas por empresários da Coreia do Sul”, afirma o site.

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sexta-feira, 8 de março de 2019

Muçulmano desiste de suicídio ao ouvir pregação em megafone



* * * Extraído do Portal Cpadnews * * *

Sammer estava tentando se enforcar, quando foi impactado por mensagem sobre Jesus


Redação CPADNews / Com informaçõesdo Guiame e Bibles For Mideast - Foto: Give to Cru | 27/02/2019 - 13:50
Um jovem muçulmano de berço, que seguia rigorosamente as práticas do Islã, se dedicava em praticar o ritual namaz (orações prescritas pelo Islã para serem feitas cinco vezes ao dia), e recitar a du'a (súplicas pessoais), se percebeu atormentado por volta dos seus 20 e poucos anos.
Sameer estava mentalmente angustiado e exausto, e não sabia lidar com seus problemas, o que o fez cair em profunda depressão. A raiva e os pensamentos suicidas o consumiram e tiravam seu sono.
"Estou enfrentando tantos problemas em minha vida pessoal e em minha vida familiar, mas não sei como superá-los. Por favor, ouça a minha oração, responda-me e me ajude a me livrar de todos os meus problemas", suplicava ele, chorando, para Alá silenciosamente em suas orações.
Na esperança de fugir dos seus problemas, Sameer começou a usar a medicações e misturas psicotrópicas, mas com o tempo foi perdendo o efeito de sedação, e apartir daí ele começou a injetar outras drogas na veia e se entregou no alcoolismo.
Entregue à rotina de drogas, álcool e mulheres, ele foi se perdendo cada vez mais na busca de algo que lhe trouxesse uma nova sensação. E nessa busca, perdeu pessoas que amava, e se viu no "fundo do poço", achando que a única saída para ele era o suicídio.
Com uma corda, Sammer se dirigiu a uma árvore e preparou-se para se enforcar. Porém, no mesmo instante, havia um culto evangelístico próximo ao local onde iria se enforcar, e pelo alto-falante ele podia ouvir um homem falando.
"Oh, para o homem prestes a cometer suicídio, eu tenho algo a dizer: você não precisa morrer agora Nosso Senhor Jesus Cristo morreu por você para que você possa ter paz e vida. Ele morreu para lhe resgatar dos seus pecados e ressuscitou dos mortos para glorificá-lo como Seu filho. Se você crer em Jesus, será salvo do pecado, da iniquidade e encontrará ajuda para seus problemas", dizia o pregador com o alto-falante.
Enquanto ele mal podia acreditar no que seus ouvidos captavam, seu coração parecia pronto para saltar de seu peito. Chegou a pensar se aquilo poderia ser real, mas retirou a corda da árvore, enrolou-a em sua mão e foi para o local aonde estava acontecia o culto.
Quando Sameer se aproximou, causou medo em muitas pessoas, afinal, ele era um muçulmano fanático conhecido na região e estava segurando uma corda.
"Certamente, ele deve estar vindo para atacar o pregador", pensaram alguns. O evangelista então pediu a Sameer que fosse ao palco e levasse a corda consigo.
O pregador era Pastor Paul, que também é um ex-muçulmano e atual diretor da organização Bíblias para o Oriente Médio. O rapaz então se aproximou, explicou o que havia acontecido e pediu orações por sua vida. Quando o pastor Paul lhe contou mais sobre Jesus, Sameer se ajoelhou ali mesmo. Outros dois pastores que estavam pregando no evento se aproximaram e ambos impuseram suas mãos sobre a cabeça do jovem e todos os líderes oraram por ele.
Sameer contou que teve uma visão estranha. Ele se viu indefeso, sendo atacado por animais selvagens e mantido entre os espinhos na selva. Ele tinha certeza de que sua vida estava prestes a terminar.
De repente, Jesus apareceu como um pastor, salvou-o dos animais selvagens, libertou-o dos espinhos e levou-o em seu ombro. Andando com ele o que parecia uma longa distância, Jesus então o colocou gentilmente em um rebanho de ovelhas, seguro atrás de uma cerca bonita e forte.
"Você é meu filho", disse ele a Sameer. "Eu marquei você nas minhas mãos como seu salvador. Agora, seja minha testemunha."
A resposta de Sameer à visão foi imediata: "Senhor eu aceito você como meu salvador!", gritou ele. "Eu serei sua testemunha."
Batizado em poucos dias, Sameer logo se juntou à organização Bíblias para o Oriente Médiocomo evangelista. Quatro anos depois, vivendo e trabalhando em um vilarejo remoto do norte da Índia, ele continua a testemunhar o incrível amor e a graça de Jesus Cristo, ganhando muitos para Cristo entre a população muçulmana e hindu local.
Ao distribuir folhetos evangelísticos seis meses atrás, assaltantes ainda desconhecidos o atacaram. A situação teria sido muito pior se alguns hindus vizinhos não o tivessem protegido. E todos os seus protetores logo se tornaram cristãos também!
A maioria dos aldeões não apenas aceita, mas tem muito carinho por Sameer. Em uma região com água escassa e sem encanamento interno, ele tem ajudado a cavar poços de água e a instalar banheiros em suas casas.
Por favor, orem por ele e por todo o trabalho que ele e as Bíblias para o Oriente Médio tentam fazer, com a ajuda de Deus, em tantas áreas restritivas e perigosas.
Tags: Conversão, Cpadnews, Evangelho, Evangelismo, Islã, Islamismo, Jesus Cristo, Libertação, Missões, Oriente Médio, Palavra de Deus, Salvação

terça-feira, 5 de março de 2019

Cristãos se unem para pedir intervenção de Deus na Síria



* * * Extraído do Portal Cpadnews * * *

Ministério de oração em Israel convida cristãos do mundo inteiro a participar do jejum de Ester
Redação CPADNews / com informações do Guiame e CBN News - Foto: CNS/Georgi Licovski/EPA | 27/02/2019 - 10:30

Após a decisão do pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar as tropas norte-americanas da Síria, o ministério Succat Hallel (um centro de adoração ininterrupta em Jerusalém) desencadeou um movimento de jejum e oração pelo país.
“Alguns acontecimentos no Oriente Médio são tão importantes que as decisões tomadas nos próximos meses podem afetar o destino de milhões de pessoas nesta região e até mesmo o futuro de Israel”, disse Rick Ridings, fundador da Succat Hallel.
Nos dias 1 a 3 de março, cristãos irão se abster de comida e bebida e orar pela proteção do novo governo democrático que está surgindo na Síria, conhecido como “Autogestão do Norte e Leste da Síria” (SANES, na sigla em inglês), que promete proteger a liberdade religiosa das minorias no país devastado pela guerra.
SANES surgiu em setembro de 2018 durante uma reunião do Conselho Democrático Sírio (SDC), em Raqqa. A nova gestão se tornou um órgão de coordenação entre os conselhos administrativos já existentes, baseada em um sistema federal apoiado pelos EUA.
No entanto, a SANES ainda é uma democracia frágil e os líderes estão preocupados que ela possa ser destruída depois que os EUA deixarem a região. “Pode haver um grande potencial de genocídio se esse governo não for protegido”, adverte Ridings.
O clamor também se extende à proteção de Israel diante das ameaças da Turquia, Irã e Rússia. Ridings compartilha sua experiência, sobre uma visão que recebeu em janeiro, na qual Jesus combatia poderes malignos que construíam estradas para sitiar a nação judaica. Três dessas estradas partiam do Irã, Rússia e Turquia.
“Quando o presidente Trump anunciou a decisão de retirar as tropas do nordeste da Síria, imediatamente, a Turquia, a Rússia e o Irã se concentraram no nordeste da Síria. Todas essas três nações têm potencial, se estiverem no controle total da região, de permitir um genocídio dos cristãos e dos curdos nessa área”, observou.
O ministério Succat Hallel convoca cristãos do mundo inteiro orem para que Jesus destrua quaisquer planos demoníacos para eliminar Israel e as minorias religiosas e étnicas do Oriente Médio.
Até agora, o chamado para a oração está chegando a países da Ásia, como a Coreia do Sul. Ridings espera que muitos mais se juntem.
“Acreditamos que Deus está sob o controle soberano, como nos dias de Ester”, afirmou, encorajando os cristãos a orarem e jejuarem. “Concordem conosco sobre esses pontos onde prevalecerão os propósitos de Deus”.
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