sexta-feira, 24 de abril de 2009

Basta crer para receber de Deus.

Extraído do Portal Melodia. 

"E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, (Mestre) quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego"? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. João 9:2-3. As doenças têm se proliferado no seio da humanidade, tanto em nossos dias, como nos dias de Jesus. Todas são conseqüências do pecado que se originou em Adão, lá no jardim do Édem. Mas não podemos dizer que todos os doentes têm seu estado de saúde debilitado, provocado pelo pecado familiar. Quando os discípulos se depararam com este pobre cego, imediatamente perguntaram ao Senhor Jesus: "Quem pecou, este ou seus pais." Jesus ao ser enviado pelo pai, veio com a missão de; salvar e curar, por isso podemos sempre esperar que alguma obra de Deus se manifeste a nosso respeito.

Para que o cego fosse curado era necessário que se observasse;

a) A presença, o interesse, o contato e o poder do Salvador.

b) A submissão e obediência do cego.

c) A lavagem com água, no poço apontado por Jesus.

d) A boa vontade sempre presente do Pai. Jesus viu o cego e teve compaixão dele. O meio pelo qual veio a cura foi estranho ao homem, pois o Senhor cuspiu no chão fez lodo untou os olhos do cego e mandou se lavar no tanque de Siloé.

O Senhor usava o mesmo artifício usado na formação do homem (o barro) possivelmente o cego não tinha o globo ocular. Jesus havia feito Sua parte na recuperação daquele pobre homem. O cego não hesitou saiu titubeando foi ao tanque e se lavou, em obediência ao mandado de Jesus, e imediatamente começou a enxergar. Nosso Salvador sempre faz a sua parte. O que falta para você receber o que esta há tanto tempo pedindo a Deus? Qual a distância que te separa para receber a tua bênção? O cego venceu os obstáculos, lavou-se e voltou vendo.

A tua ida pode ser escura, mas no retorno você verá as paisagens mais lindas da tua vida.

Basta crer para receber.

Pastor Jandiro A Silva

Fonte:www.tele-fe.com.br
Um parceiro Melodia

 

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Discernimento e sabedoria: Sexo é um pecado?

Extraído do Portal Melodia.

"Nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois os homens serão egoísta, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes... Não terão amor para com os outros e serão duros, caluniadores, sem domínio próprio; violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus. Terão a forma exterior da nossa religião, mas rejeitarão o seu verdadeiro poder. Afaste-se dessa gente. Alguns deles entram nas casas e conseguem dominar mulheres fracas, que estão cheias de pecado e que são levadas por toda espécie de desejos." 2 Tm 3.1-6 Deus Criou o Ser humano com o fim principal de ser honrado e glorificado por ele (Jo 14.15,23). E, esta condição de nos achegarmos diante do Seu trono nos é concedida, quando dizemos não ao pecado e tomamos posse do sacrifico de Cristo (Ef 2.10; 2Co 5.17; 7.1) E concedeu-nos o Espírito Santo para habitar em nosso ser, que após a restauração, torna-se templo. Vendo o diabo que o Senhor tem um amor extremo pelo homem, voltou-se contra este, para destruí-lo, tornando-os seus seguidores, discípulos.

Esta é a realidade de nossos dias, vivemos em tempos finais, proféticos. Dias nos quais o maligno tem agido com todo poder explicitamente. No aspecto espiritual vêem-se as religiões declaradamente satânicas crescendo assustadoramente; os cultos afros cada vez mais em evidência; a igreja de Roma contextualizando seus ritos, etc. No social, as desgraças são alimento para os programas de Tv. É a fome, violência, a falta de teto, o emprego escasso. Etc Mas, o enfoque principal desta mensagem é a degradação moral da humanidade, patrocinada pelo diabo, que tem se acentuado cada dia mais. O Sexo é a grande arma nas mãos do maligno e ele tem sabido usa-la muito bem. E muitos têm sido aprisionados pelas correntes da imoralidade. O Senhor deixou o sexo inicialmente com uma forma de procriação, como é comum a todos os animais, no entanto, em sua misericórdia permitiu que as relações sexuais fossem prazerosas e que naturalmente completasse a vida conjugal. O aproveitando-se disso, o diabo plantou nos corações a malícia e esta tem tomado os homens. A mulher tornou-se um objeto e sua imagem sedutora é usada em quase todos os aspectos.

Na mídia, para segurar os níveis de audiência, vemos as novelas e filmes com conteúdos altamente eróticos. Os comerciais vendem de pneu a arroz. Vivemos em dias, nos quais o sexo tem um apelo extremamente forte, a ponto de envolver até mesmo alguns crentes. Mas, o sexo verdadeiramente é ruim? De formal alguma; é um canal de prazer deixado por Deus aos homens e quando praticado de forma normal e natural e dentro de uma união é totalmente aceitável.

a) UMA PRÁTICA NATURAL: Rm 1.24-27; 6.19; Ef 4.19; Hb 13.4; 2Pe 2.10 É facilmente comprovada pela ciência a função de cada órgão de nosso corpo. E os órgãos que foram criados por Deus para as relações sexuais, são a vagina e o pênis. Um foi feito para o outro. Naturalmente. Os homens ímpios, influenciados pelo maligno, tornaram a verdade do Senhor em mentira e tomado por paixões infames, deixaram o modo natural das relações. Todas as formas antinaturais de relacionamento sexual são contrárias à vontade de Deus, por exemplo: Sexo anal; oral; masturbação; uso de vibrador; entre pessoas do mesmo sexo; etc.

b) EXCLUSIVA NO CASAMENTO: Mt 5.27,28; 1Co 7.2,5; At 15.29; 1Co 7.2 O Sexo é uma benção deixada por Deus aos homens para serem praticadas exclusivamente dentro de uma União legal e normal. Sua prática fora do casamento é pecado!

C) INACEITÁVEL NO NAMORO/NOIVADO: Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5 A impureza é um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais de namorados são frutos da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar na Bíblia um texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma forma explicita; mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é praticado de uma forma antinatural ou impura é errado. A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos que a leiam, possam praticá-la. Mt 11.25; 1Co 2.1-5 As controvérsias existentes no meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne. Devemos dar lugar ao Espírito de Deus, jamais aos espíritos malignos. O amor a Deus e a santidade no viver, é indispensável.


Fonte: Elias de Oliveira


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Segunda Vinda de Jesus Cristo.

Extraído do Portal Melodia.

O Arrebatamento é a primeira etapa da Segunda Vinda de Jesus Cristo. É claramente explicado por Paulo em 1 Tessalonicenses 4:13-18:
13. Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem [quando morreram], para que não vos entristeçais [por eles], como os demais, que não têm esperança [além da sepultura]. 14. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem [quando morreram], Deus os tornará a trazer com ele.
15.Dizemo-vos, pois, isto, pela [própria] palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos [diante da presença Dele] os que dormem [quando morreram Nele]. 16. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17. Depois nós, os que ficarmos vivos [na terra], seremos arrebatados juntamente com eles [os que ressuscitaram] nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre (pela eternidade das eternidades) com o Senhor.
18. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

O Arrebatamento portanto, consiste no encontro da igreja (a noiva) com Jesus (o noivo) nos ares.Todos que NEle crêem serão arrebatados, ou seja, desaparecerão da terra para viverem com Ele nos céus até a segunda etapa da sua Segunda Vinda. Como dissemos O Arrebatamento pré-tribulacional ensina que, antes do período de sete anos conhecido como Tribulação, todos os membros do corpo de Cristo (tanto os vivos quanto os mortos) serão arrebatados nos ares para o encontro com Jesus Cristo e depois serão levados ao céu.

O ensino do Arrebatamento é mais claramente apresentado em 1 Tessalonicenses 4.13-18, mencionado. Nessa passagem Paulo informa seus leitores de que os crentes que estiverem vivos por ocasião do Arrebatamento serão reunidos aos que morreram em Cristo antes deles. No versículo 17 a palavra "arrebatados" traduz a palavra grega harpazo, que significa "dominar por meio de força" ou "capturar". Essa palavra é usada 14 vezes no Novo Testamento Grego de várias maneiras diferentes.

Ocasionalmente o Novo Testamento usa harpazo com o sentido de "roubar", "arrastar" ou "carregar para longe" (Mateus 12.29; João 10.12).

Também pode ser usada com o sentido de "levar embora com uso de força". (João 6.15; 10.28-29; Atos 23.10; Judas 23). No entanto, para nossos propósitos, um terceiro uso é mais significativo. Diz respeito ao Espírito Santo levando alguém de um lugar para outro. Encontramos esse uso em quatro ocorrências (Atos 8.39; 2 Coríntios 12.2, 4; 1 Tessalonicenses 4.17; Apocalipse 12.5).

A Igreja primitiva tinha uma saudação especial que os crentes só usavam entre si, conforme registrado em 1 Coríntios 16.22: a palavra "Maranata!" Esta palavra é constituída de três termos aramaicos: Mar ("Senhor"), ana ("nosso"), e tha ("vem"), significando, assim, "Vem, nosso Senhor!" Como outras passagens do Novo Testamento, "Maranata" só faz sentido se uma vinda a qualquer momento, for pressuposta.

É importante ressaltar, que estaremos sempre com o Senhor. Mas estaremos com Ele aqui também na terra, quando o Senhor virá "com todos os seus santos" para seu governo milenar. Outra caracterítica importante é que o Arrebatamento acontecerá muito rápido, num "piscar de olhos", conforme definido em 1 Corintios
15:51-52:

"Eis aqui vos digo um mistério (uma verdade secreta, um evento decretado pelo propósito oculto ou conselho de Deus): Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante [o som da] a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos [em Cristo] ressuscitarão incorruptíveis (livres e imunes da queda), e nós seremos transformados."

Então eu digo Maranata !!!

Rodrigo Martins
Um parceiro Melodia

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Os Sinais dos Tempos!!!

Extraído do Portal UOL.

Graça e Paz!!!

Amados, nos dias atuais a igreja de Jesus, aquela "lavada e remida no Sangue do Cordeiro", está passando por momentos difíceis, claro que em nosso país não há perseguição como foi com a igreja primitiva, mas vejam o vídeo abaixo e analisem à Luz da Palavra de Deus se está correto.

Fiquem na Paz!!!


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Fique atento aos usos e Doutrinas.

Extraído do Portal Melodia.

Quando olhamos e comparamos as grandes religiões que surgiram ao longo da história da humanidade, observamos que elas têm muitas coisas em comum. A grande maioria das grandes religiões do planeta procuram dar aos que as seguem paz, conforto para a alma, equilíbrio entre matéria e espírito, encontro e relacionamento com um Ser superior. Algumas, mais recentemente, anunciam a prosperidade material como uma das virtudes desejáveis e como um sinal de autenticação na vida do fiel. Filosofia de vida Como filosofia de vida, isto é, as religiões como regra de conduta moral e social são todas muito parecidas entre si. Que diferença tem o cristianismo do budismo como filosofia de vida? Pouca, ou quase nenhuma! Que diferença tem o kardecismo do catolicismo como filosofia de vida? Pouca também, ou quase nenhuma! E qual a diferença fundamental do cristianismo em relação às demais religiões?
Ou, por que o cristianismo pode arrogar para si o título de religião autêntica do único Deus que habita os céus? Há algum elemento no cristianismo que o distinga tanto assim das demais religiões universais? Que elemento é esse? O cristianismo, tal como encontramos nos evangelhos, pode ser visto como uma boa filosofia de vida; você pode adotar o cristianismo como regra de vida, modo de conduta e base para seus relacionamentos sociais. E vai ser bom para você. Mas o que a Bíblia anuncia desde o Antigo Testamento até ao último livro do Novo Testamento é a preocupação de Deus com a salvação e a eternidade da alma do homem: onde você passará a eternidade após a sua morte física? Eternidade Não vou descrever com minúcias o pensamento de cada uma das grandes religiões, pois não é este o objetivo deste estudo.
Mas o que as religiões asseguram aos seus fiéis sobre a vida após a morte nunca pôde ser comprovado nem verificado na prática. Que provas há da reencarnação? Quais evidências de que após a morte vamos para outro planeta ou reencarnaremos em outras pessoas, animais ou insetos, como crêem os Hare Krishnas? Mas, e o cristianismo, que evidências ou que provas ele apresenta a seus seguidores? Uma evidência muito contundente: 'Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos'. (Atos 17.31) O que a Bíblia está dizendo aos seus leitores e seguidores é que o próprio Deus quis que as pessoas tivessem certeza daquilo que aconteceria a elas após a sua morte, caso elas cressem em Cristo e no evangelho.
E para que tivéssemos essa certeza, ele, Deus, ressuscitou a Cristo, como todos sabemos. É um fato; a história se divide em 'antes de Cristo' e 'depois de Cristo'. Os manuscritos são descobertos e sua veracidade é comprovada por peritos. Mas ainda há a nossa fé, que é bastante para que creiamos no que lemos na Bíblia. As bases da nossa fé São várias as passagens que apontam e descrevem a morte e ressurreição do Mestre. E todos os efeitos da obra de Cristo estão baseados nestes elementos: sua vida, morte e ressurreição. Tudo o que aconteceu nos anos e séculos posteriores a Cristo têm fundamento único e exclusivo no fato de Cristo ter vivido, morrido, ressuscitado e subido aos céus. O apóstolo Paulo disse sobre isso: 'E ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo'. (1Corintios 3.11)
Toda essa obra, chamada obra da redenção, é divina. Não há participação humana até esse ponto, senão, apenas após a ressurreição de Cristo. Tudo o que foi feito para que o homem pudesse ter comunhão com Deus, foi feito pelo próprio Deus. A Bíblia diz que, por causa do pecado, o homem foi afastado de sua comunhão com o Criador: 'Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus'. (Romanos 3.23) Se fomos afastados da glória, da comunhão e intimidade com o Senhor, é evidente que, em primeira mão, nós nada podemos fazer para que essa comunhão seja reatada. Se o homem pudesse fazer alguma coisa, teria feito antes, e há muito tempo estaríamos unidos. Mas, como disse, tudo foi feito por Deus. Ele se interessou por nós primeiramente: 'Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios' (Romanos 5.6), e 'estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)' (Efésios 2.5).
E ainda 'Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna'. (João 3.16) Veja que tudo parte de Deus, tudo tem início nele em nossa direção. Só depois de ele ter efetuado sua obra é que o homem pode entrar em cena. A partir daí, da morte de Cristo, é que somos chamados a participar dessa obra para ter de volta o acesso àquela glória da qual havíamos sido 'destituídos'. E a participação humana na obra de Deus, a aceitação ao chamado divino, é a porta de entrada para a salvação que a Bíblia anuncia deste o Antigo Testamento. O Plano da Salvação Os teólogos chamam a obra de Deus de Plano da Salvação. Assim, eles dividem essa obra em alguns pontos, a fim de facilitar a compreensão de cada detalhe tão importante nela apresentado.
Assim, quando Deus nos dá o sei Filho, como está descrito em João 3.16, para que creiamos nele, ele nos dá sem cobrar nada. Ele envia Cristo ao mundo sem se importar se alguém o aceitará ou não. É evidente que em sua onisciência ele sabe que milhares crerão. Mas como ele é Deus, quer propor essa possibilidade ao homem, independente de o homem aceitar ou não. Deus nos ama, e isso atende às suas próprias exigências do seu amor; não importa se nós o amamos também. Ele nos ama, e por isso nos dá gratuitamente seu Filho Jesus. Isso é o que chamamos 'graça'. Ele dá sem nada cobrar; é de graça. Em outras palavras, graça é o favor de Deus, é o favor que não merecemos, pois pecamos. Graça é favor imerecido. Lemos há pouco, em Efésios 2.5, que somos salvos pela graça. O favor de Deus é que gera a nossa salvação. Mas em seguida ao favor de Deus existe a participação humana, a nossa resposta positiva ou negativa ao que Deus fez. Podemos recusar o que Deus fez, rejeitando o chamado, o convite à salvação.
Mas também podemos aceitar que a morte de Cristo tem como objetivo salvar minha alma de estar afastada eternamente de Deus. Assim, a nossa participação já não é chamada de graça. Graça é o que Deus faz. Nós participamos da salvação através da 'fé': 'Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus'. (Efésios 2.8) O apóstolo afirma aqui que a salvação vem de Deus (pela graça sois salvos), e tem a participação humana (por meio da fé). Primeiramente Deus prepara o dom, o favor, depois nos apropriamos dele por intermédio da fé, ou seja, usamos a nossa fé para ter acesso ao que Deus quer nos dar. Observe ainda que novamente Paulo afirma que a salvação é um presente (um dom) de Deus para o homem. Quando um ensinamento bíblico é apresentado de forma exaustiva e convincente, chamamos esse ensino de doutrina. Doutrina bíblica é o conjunto de textos sagrados, não isolados em seu sentido, que formam o fundamento ou a base de um ensino geral sobre determinado assunto.
Renovação espiritual A doutrina da salvação é apresentada na Bíblia de forma clara e eficiente. É verdade que não tenho aqui espaço para apresentar todo o Plano da Salvação. Seriam necessárias mais páginas, pois há muitos aspectos. Há o aspecto da substituição, da justificação, do arrependimento, da conversão, do crescimento espiritual, da santificação, glorificação. Enfim, há muitos ensinos agregados ao Plano da Salvação. Mas considere, ainda, uma questão: O que diz respeito à salvação? Ou, de que se ocupa a doutrina da Salvação? Basicamente de duas coisas:
1) de apresentar elementos e ferramentas que afastem o pecado humano que faz separação entre ele e Deus; e
2) propor uma nova vida de vitória entre Deus e o homem salvo. 'Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito'. (Romanos 8.1) Essa afirmação de Paulo expressa a espiritualidade do assunto em pauta. É uma obra espiritual, que visa o espírito e a alma do homem.
É uma obra interior e completa, realizada no interior do homem, em seu coração e em sua mente. Em outra passagem Paulo diz para renovarmos nossos pensamentos, renovarmos aquilo que vai dentro de nossa mente: 'E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento [vossa mente]'. (Romanos 12.2) Assim, o 'arrependimento' é o que o homem faz para conseguir de graça o perdão de Deus. A fé na obra de Cristo morto na cruz leva-nos a arrepender-nos de nossos pecados. O arrependimento traz o perdão de Deus e esse perdão derruba a barreira de separação entre nós e o Criador. De que devemos nos arrepender? De ter ignorado e rejeitado o cuidado de Deus para conosco.
De ter nos afastado de Deus enquanto Ele queria aproximar-se de nós. De tê-lo rejeitado e, seguindo nossos próprios desejos, ter vivido uma vida de pecado aos olhos dele. Depois disso, juntos, o homem e o seu Salvador, devem andar juntos para que nós cresçamos espiritualmente. Ou, nas palavras de Paulo, transformemo-nos pela renovação da nossa mente. Hebreus também diz assim: 'Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos'. (Hebreus 6.9) O escritor estava falando que os cristãos deviam crescer espiritualmente, e não ficar apenas agindo e pensando como crianças na fé. Deviam deixar a doutrina de arrependimento, batismo e conversão, pois isso era coisa para novos-convertidos. Eles, pelo tempo que estavam na igreja, deviam ocupar-se de coisas mais maduras, mais fortes, mais elevadas. Coisas que acompanham a salvação.
As diferenças básicas
Por isso entendemos que, pelo que lemos até aqui, a salvação é uma obra que acontece no mundo invisível, e que nós sentimos em nossa vida porque andamos em espírito, e não mais segundo a carne. (Romanos 8.1) Mas o homem, falho que é, gosta sempre de acrescentar algo ao que Deus fez. Foi assim no jardim do Éden. Foi assim na saída do Egito. É assim até hoje. Você leitor acompanhou passagens importantes que descrevem o que a Bíblia apresenta ao homem para que ele creia e seja salvo. Notou, também, que se trata de uma obra riquíssima, valiosíssima, e ainda há detalhes tão belos que não caberiam aqui se fossem apresentados. Obra digna de um Deus Criador como é o Deus da Bíblia.
Mas o que vemos em muitas igrejas é exatamente o que Jesus viu no tempo em que andou entre os homens: líderes impondo aos mais fracos o 'seu próprio plano da salvação'. Isso mesmo, homens, líderes de grandes e pequenas igrejas, adotando seu próprio plano de salvação. Com isso, cometem absurdos em nome da Bíblia, de Cristo e do cristianismo. Ao invés de apresentarem o que a Bíblia expõe com clareza e simplicidade, complicam a entrada dos homens ao Reino de Deus. Há dois mil anos Jesus já disse aos fariseus hipócritas: 'Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus, e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando'. (Mateus 23.13)
Qualquer outra condição apresentada para a salvação é herética. Isso mesmo: herética. Tudo aquilo que o homem apresentar como condição para entrada no céu, que não seja a graça de Deus e a nossa fé e arrependimento, deve ser considerado um falso ensino. Há religiões que ensinam a necessidade das boas obras. Mas a Bíblia diz que boas obras não salvam: 'Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie'. (Efésios 2.8 e 9) Paulo é claro quanto a isso: Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Senão alguém poderia dizer: eu mereço a salvação, pois fiz isso e aquilo. Mas não, o mérito é de Deus. É graça mais fé. Outros segmentos do cristianismo ensinam, ainda, que é necessário pertencer a essa ou àquela igreja.
Alguns apóstolos de Jesus também pensavam assim: 'E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue'. (Marcos 9.38) Mas Jesus os censurou dizendo: 'Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim'. (Marcos 9.39) Novamente cabe aqui o que disse há pouco: é por graça e fé, e não por pertencer a essa ou àquela denominação. Há, ainda, um grupo que causa danos profundos. São os que usam 'uniformes evangélicos'. Esses impõem a seus fiéis que devam adotar determinado tipo de traje a fim de alcançarem o Reino dos Céus! Para isso, fazem uso distorcido de uma famosa passagem da Bíblia. Sua idéia é padronizar os crentes, fazendo-os usarem todos o mesmo tipo de vestimentas como prova de unidade em Cristo, como evidência de uma só fé, um só pensamento, um só espírito.

Pastor Magno Paganelli
Um parceiro Melodia

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Como se dirigir a Deus? É correto chamá-lo de você?


Extraído do Portal Melodia.

Na maioria das traduções bíblicas para o português, nas passagens em que alguém se dirige ao Criador, emprega-se sempre o pronome de segunda pessoa do singular, em suas variadas formas (tu, te, ti, contigo, teu). Exemplos: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt. 6:10). / “Porque contigo entrei pelo meio dum esquadrão, com o meu Deus saltei uma muralha”. / “Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei: a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água”. / “Dizei a Deus: Quão terrível és tu nas tuas obras! pela grandeza do teu poder se submeterão a ti os teus inimigos” (Sl. 18:29, 65:1, 66:3). Em nossos dias, porém, já é comum em algumas denominações, principalmente no louvor entre os jovens, tratar-se a Deus por você. Isto é correto? Bem. Se tomarmos por base apenas a gramática, e desde que mantida a uniformidade de tratamento, nada há de errado nisso. No entanto, se tomarmos como exemplo a longa tradição dos cristãos de fala portuguesa, bem como as traduções bíblicas para o nosso idioma, há de se observar a nítida preferência pela forma na segunda pessoa. Portanto, assim diriam: “Tu, Senhor, és excelso sobre todas as coisas”. Nunca, porém: “Você, Senhor, é excelso sobre todas as coisas”. Vale ressaltar que, no Brasil, ao contrário de Portugal, emprega-se você como forma de tratamento íntimo de igual para igual ou de superior para inferior. As formas você e vocês praticamente substituíram, pelo menos na fala, o tu e o vós. Para efeito de curiosidade, é bom lembrar que a palavra você passou, ao longo dos tempos, por uma verdadeira metamorfose lingüística: de Vossa Mercê passou a vossemecê, que passou a vosmecê, que passou a você, que está passando a ocê, que para alguns já se transformou apenas em cê: “Cê vai ou não vai?”

Por: Jaime Nunes Mendes