Um grupo de mulheres que trabalha em um clube de strippers em Warsaw, no Estado de Ohio, nos Estados Unidos, decidiu acampar de biquíni à porta da igreja local como forma de protesto. A previsão das dançarinas é que a manifestação dure três meses.
O dono da boate, Tommy George, o organizador da manifestação pacífica, acusa o pastor da igreja de ir ao estacionamento do clube filmar as placas dos veículos dos que frequentam o local para divulgá-las na internet. A distância entre o clube e a capela da congregação é de nove quilômetros.
Depois de perder o processo por violação de direitos constitucionais, o dono do clube resolveu usar métodos parecidos aos da igreja e lembrar, a quem frequenta a capela, que as dançarinas o fazem de forma honesta, para manterem as suas casas e educarem os filhos.
O pastor da igreja, Bill Dunfee, acredita que um poder superior o escolheu para acabar com o clube de striptease. "Como uma comunidade cristã, não podemos compartilhar território com o diabo", disse Dunfee. "Luz e trevas não podem existir juntos, o clube deve ir embora".
Para a dançarina Laura Meske, conhecida como Lola, 42, todas as pessoas pecam. "Isso não significa que eu não vou entrar no céu", disse Meske. "Eu acredito em Jesus. Eu não acredito que eles pregam. Eles pregam o ódio. "
Debi Durr, que freqüenta a igreja, discorda. "Você não frequenta um local por quatro anos para o ódio. Isso não é ódio. Isso é amor", disse.
O pastor se ofereceu para ajudar a pagar a alimentação, aluguel e demais necessidades das dançarinas caso elas aceitassem em deixar o trabalho na boate. Mas todas as dançarinas negaram afirmando que o trabalho no clube é apenas temporário.
*Com agências internacionais
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