* * * Extraído do Cpadnews * * *
Felix Ngole foi expulso da Universidade onde estudava, após publicar no
Facebook um verso bíblico e se opor ao casamento gay.
Fonte: Guiame/ Com
informações do Christian Post | 26/04/2017
- 17:00
Um
estudante cristão do Reino Unido que foi expulso da Universidade de Sheffield
por citar versículos da Bíblia e afirmar que a homossexualidade é uma
"abominação" ganhou uma revisão judicial sobre o caso.
Segundo o jornal britânico 'Premier' relatou
na última terça-feira (24), a controvérsia decorre da decisão da universidade
de expulsar Felix Ngole, um estudante cristão que citou em publicações do Facebook,
a passagem de Levítico 20:13, que diz: "Quando também um homem se deitar
com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente
morrerão; o seu sangue será sobre eles".
Ngole também
teria defendido em postagens on-line, a tabeliã cristã de Kentucky (EUA), Kim
Davis por ela ter decidido não emitir licenças de casamento para homossexuais
após a legalização do casamento gay nos Estados Unidos em 2015.
Ngole vem
discutindo a decisão da universidade e marcou uma pequena vitória na última
terça-feira, quando o juiz do Supremo Tribunal James Lewis disse que era
possível considerar que a medida adotada pela instituição de ensino era
desproporcional.
O estudante
está tentando fazer com que sua expulsão seja revogada, mas terá que esperar
pela decisão em um julgamento que deve acontecer no segundo semestre de 2017.
Andrea
Williams, do Centro Legal Cristão, que está apoiando Ngole neste caso, disse em
2016: "O Sr. Ngole trabalhou com aqueles que se identificam como
homossexuais no passado e sempre os tratou com respeito, nunca os discriminou.
Não há qualquer evidência que as visões bíblicas de Felix tenham impactado
negativamente seu trabalho".
A
Universidade tinha argumentado que o estudante transgrediu limites que o
tornaram inadequado para atuar como assistente social - profissão que ele
gostaria de seguir com a conclusão de seu curso superior.
Williams
acrescentou, no entanto: "Nós nos acostumamos com os registradores,
enfermeiras, professores, magistrados e conselheiros sendo disciplinados em seu
trabalho por agir de acordo com a sua consciência, mas esta é a primeira vez
que um estudante cristão foi impedido de trabalhar mesmo antes de ingressar na
sua profissão escolhida para ajudar outras pessoas - simplesmente por manter os
pontos de vista dos cristãos sobre o casamento e a sexualidade".
Ngole
explicou em 2016 que ele estava simplesmente usando a mídia social para
expressar suas opiniões.
"Nas
minhas postagens do Facebook em questão, simplesmente expressei apoio à visão
bíblica do casamento e da sexualidade", disse ele em uma declaração na
época. "No entanto, fui advertido pela universidade por causa desses
pontos de vista e eles decidiram unilateralmente encerrar a minha matrícula. Ao
fazê-lo, eles também me impossibilitaram de continar o meu treinamento para a
minha vocação escolhida".
Contexto
Vários
cristãos têm entrado com processos judiciais neste mesmo perfil de combate à
intolerância no Reino Unido. Muitos deles dizem que sofrem discriminação devido
a suas opiniões religiosas.
Em um desses
casos, uma enfermeira cristã com o nome de Sarah Kuteh foi demitida em junho de
2016 pelo Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra por se oferecer para orar com
pacientes.
"Fui
expulsa do hospital depois de tudo o que fiz durante todos os meus anos como
enfermeira e me disseram que não podia nem falar com nenhum de meus
colegas", disse Kuteh sobre a forma como foi penalizada. "Tudo o que
eu tinha feito era cuidar dos pacientes. Como poderia ser prejudicial dizer a
alguém sobre Jesus?"
Tags: Apocalipse, Bíblia,
Cristãos, Cpadenews, Deus, Evangelho, Intolerância Religiosa, Jesus Cristo, Levítico, Perseguição
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