* * * Extraído do Portal Cpadnews * * *
Pedido veio pouco antes da cúpula do presidente Kim
Jong-un com Donald Trump, no Vietnã
Fonte:
Portas Abertas |
07/03/2019 - 16:00
Enquanto os presidentes da Coreia do Norte e dos Estados Unidos se
encontraram pela segunda vez semana passada, no Vietnã, para tratar sobre o
desarmamento nuclear, a população da Coreia do Norte continua a passar por
abusos de direitos humanos e aumento na escassez de alimento. Mas assim como no
primeiro encontro entre os dois líderes, as condições que fazem com que a
Coreia do Norte seja o pior país do mundo para os cristãos não está na pauta de
discussões.
Um
relatório do Ministério da Unificação de Seul diz que em 2018, 1.137
norte-coreanos chegaram à Coreia do Sul, quase o mesmo número que em 2017. O
relatório não inclui o número de pessoas que tentaram fugir, mas não
conseguiram chegar ao destino final. No entanto, revela que um número crescente
de fugitivos é do sexo feminino.
Ano
passado, 85% dos que fugiram eram mulheres. O analista da Portas Abertas,
Thomas Muller diz que “isso reflete que geralmente as mulheres têm mais
liberdade de movimento, pois não têm que comparecer todos os dias a um dado
local de trabalho”. Ele afirma que “mais preocupantes para o regime são as
deserções de figuras importantes dos últimos meses, como um soldado que cruzou
a fronteira fortemente militarizada com a Coreia do Norte e a ainda não
confirmada deserção do embaixador em exercício para a Itália, junto com sua
família”.
Rações diárias podem ser
cortadas
Na
semana anterior à segunda cúpula entre os presidentes norte-coreano e
americano, a Coreia do Norte apelou por ajuda alimentícia à Organização das
Nações Unidas (ONU). O jornal The Guardian informou que o pedido dizia que
“secas e inundações levaram a uma pobre colheita, piorando o impacto das
sanções da ONU”. O país enfrenta sanções desde 2006, pois a comunidade
internacional tem tentado impedir Pyongyang de desenvolver ainda mais seu
arsenal de armas nucleares.
Em
um memorando não datado, o regime disse que era necessária uma resposta
urgente, senão teria que cortar as rações diárias a partir de janeiro. A Coreia
do Norte tem tentado achar meio de sobreviver às sanções. E faz isso em grande
parte se infiltrando em igrejas chinesas e sul-coreanas na China, como informou
o site de notícias com sede na Coreia do Sul, Daily NK. “Para os agentes
norte-coreanos, o melhor lugar para obter informações sobre a Coreia do Sul ou
começar um negócio com sul-coreanos são igrejas frequentadas por empresários da
Coreia do Sul”, afirma o site.
Tags: Coréia do Norte, Coréia do Sul, Cpadnews, Evangelismo,
Igreja, Jesus Cristo, Missões, ONU, Palavra de Deus
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