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De Redação CPAD News21 de março de 2023Atualizado:21 de
março de 2023
Foto:
reprodução vídeos- montagem CPAD News
Após quase sete anos do sequestro do missionário norte-americano Jeffery Woodke, oficiais dos Estados Unidos confirmaram, nesta segunda-feira (20), que o cristão foi libertado do cativeiro.
Conhecido por sua
participação em movimentos de ajuda humanitária durante 24 anos, quando foi
sequestrado em outubro de 2016, Woodke liderava o trabalho missionário no
Níger. Porém sua libertação aconteceu fora do Níger, em uma região na fronteira
entre Burkina Faso e Mali.
De acordo com a Portas
Abertas, os responsáveis pelo sequestro são conhecidos por realizar raptos há
anos na região, mas as autoridades o nome do grupo extremista não foi divulgado
publicamente . “Os grupos terroristas estão se aliando e se sobrepondo no Oeste
Africano. Eles enxergam os sequestros como uma espécie de negócio, como uma
fonte de dinheiro e poder”, afirmou, Antony Blinken, secretário de Estado dos
EUA.
O conselheiro de
segurança nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, publicou no Twitter
um agradecimento ao Níger e a todos de seu governo que contribuíram para a
liberdade de Woodke.
“Estou satisfeito e
aliviado em ver a libertação do refém norte-americano Jeff Woodke depois de
mais de 6 anos em cativeiro. Os EUA agradecem ao Níger por sua ajuda em
trazê-lo de volta para casa para todos que sentem falta dele e o amam. Agradeço
a tantos em nosso governo que trabalharam incansavelmente para garantir sua
liberdade”, tuitou Sullivan.
A esposa de Jeff, Els, e
os dois filhos do missionário precisarão aguardar alguns dias para
reencontrá-lo, pois ele ainda está sendo transferido para os Estados Unidos. No
entanto, a certeza de seu retorno e liberdade já é um consolo para toda
família.
O processo para a
libertação de Jeff está sendo mantido em sigilo pelos oficiais, que garantiram
fornecer todo cuidado médico e ajuda pós-trauma que o cristão precisar.
Além de Woodke, o
jornalista francês Olivier Dubois, sequestrado no Mali em 8 de abril de 2021
pela aliança jihadista Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM),
também foi libertado nesta segunda.
De acordo com o CNN, Dubois foi
transferido para o Níger após sua libertação.
“Sentimos uma alegria e
um alívio imenso. Nosso colega foi mantido refém por 711 dias no Mali. Seu
cativeiro foi o mais longo para um jornalista francês feito refém desde a
guerra do Líbano”, disse um comunicado dos Repórteres Sem Fronteiras.
Segundo as autoridades, o
grupo extremista não recebeu nenhum resgate ou outro tipo de benefício para
soltar os reféns.
Com informações Portas Abertas e CNN
Tags: África, Atualidades,
Deus, Evangelho, Igreja, Jesus Cristo, Missões
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